O QUE NÃO SABEMOS NÃO EXISTE.
"Quando Creonte lhe diz “tu és a única, em Tebas, a defender tais opiniões”, Antígona responde com grande lucidez:
"-TODOS OS QUE ME OUVEM OUSARIAM CONCORDAR COMIGO SE O MEDO NÃO LHES FECHASSE A BOCA."
Pensar sempre foi considerado conspiração. Este blogue é parte do inadiável processo de novas escolhas na minha permanente ressonante infinita faxina espiritual. Nosso mundo é o que supomos conhecer, bendita Internet. Perceber e compreender faxinando os programas de jogos de memórias escravagistas que estão milenarmente sabotando a sanidade de nossas existências é a nossa única saída... Nada, religião alguma, lei alguma substituirá a consciente responsabilidade (100%) dos julgamentos, escolhas e decisões de cada um de nós. Ninguém virá nos salvar da escravidão... Só podemos escolher entre o medo catabólico e a gratidão anabólica ao afeto incondicional. Onde há amor não há perdão. A verdadeira maravilhosa revolução é intrapessoal, urgente e intransferível. Nós somos os deuses amorosos pelos quais temos esperado. Somos almas divinas e perfeitas. Mantenhamo-nos na vibração da fé no afeto incondicional, todos os espíritos corações e mentes estamos interconectados na Teia Cósmica.
"O SISTEMA" É PSICOPÁTICO, ALIENÍGENA, INUMANO, MISÓGINO, PEDÓFILO, ANTROPOFAGICAMENTE CORRUPTO E ESCRAVISTA POR NATUREZA. SÃO "DIABÓLICOS". TODAS AS UTOPIAS HUMANITÁRIAS SÃO CONCESSÕES TÁTICAS DENTRO DA MILENAR ESTRATÉGIA ESCRAVAGISTA.
Divindade, pai, mãe, filho em um...Se eu, minha família, meus parentes e ancestrais lhe ofendemos, à sua família, parentes e ancestrais em pensamentos, palavras, atos e ações do início da nossa criação até o presente, nós pedimos seu perdão... Deixe isto limPar, purificar, libertar, cortar todas as recordações, bloqueios, energias e vibrações negativas e transmute estas energias indesejáveis em pura luz... Assim está feito.
http://www.artmajeur.com/aldoluiz/
Em tempo; amanajé ré significa mensageiro amigo em tupi guarani.

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domingo, 27 de março de 2011

As verdadeiras intenções da “Aliança Igualitária” neste fantástico alienígena domingão do faustão


THE OBAMA DECEPTION




Pontos para conectar enquanto faxinamos em nossos subconscientes estes  alienígenas "CAVALOS DE TRÓIA" DE ACEITAÇÃO DA PERENE ESCRAVIDÃO E TRAIÇÃO À NOSSA HUMANIDADE .

Quais são as verdadeiras intenções desta solerte "CAMPANHA" (ainda sem o u.s. army) de posse e ocupação com o eufêmico "sustentabilidade"? Sustentabilidade do que, de que? Sustentabilidade para quem? Para o  império? A aliança igualitária de que? Das senzalas e dos índios do Brasil e das Américas que continuam a exterminar?

O único país do mundo com MORAL para falar de sustentabilidade é CUBA. Isto ninguém fala. Cuba sobrevive heroicamente aos 50 anos de bloqueio do império genocida angloamericano nazisionista, o qual agora  quer nos enfiar senzala abaixo a insustentável "democradura" da velhíssima nova ordem mundial "eugenista" e desde sempre escravagista. 

Nunca a dolosa e a culposa "esquerda" brasileira foram tão cúmplices da traiçoeira escravagista casa grande. Já me convenci de que "aquele HAARP" sobre a região serrana do Rio de Janeiro foi um recado para os neo "governantes" saberem quem é que manda no "old" Brasil da casa grande e senzala.
Hollywood, a mensageira, nunca nos mentiu nos avisos  que nos envia com sua milionária "arte" áudio-visual. Nós é que não acreditamos na cínica "ajuda humanitária" midiocrática deles...
 Esta foto veio daqui
Teórico conspiracionista, eu? Trouxe uns pontos, que cada um tire suas conclusões...
A Venezuela já sabe bem com quem está lidando.
A "old" Inglaterra continua lá, se fingindo de morta, mandando e desmandando no mundo.
Bye, bye Brasil adeus.
Se cuida Portugal!


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Segue abaixo o relato de uma pessoa que passou recentemente em um concurso público federal e foi trabalhar em Roraima. Trata- se de um Brasil que a gente não conhece... 

As duas semanas em Manaus foram interessantes para conhecer um Brasil um pouco diferente, mas chegando em Boa Vista (RR) não pude resistir a fazer um relato das coisas que tenho visto e escutado por aqui
Conversei com algumas pessoas nesses três dias, desde engenheiros até pessoas com um mínimo de instrução.

Para começar, o mais difícil de encontrar por aqui é roraimense. Pra falar a verdade, acho que a proporção de um roraimense para cada 10 pessoas é bem razoável, tem gaúcho, carioca, cearense, amazonense, piauiense, maranhense e por aí vai. Portanto, falta uma identidade com a terra.

Aqui não existem muitos meios de sobrevivência, ou a pessoa é funcionária pública, (e aqui quase todo mundo é, pois em Boa Vista se concentram todos os órgãos federais e estaduais de Roraima, além da prefeitura é claro) ou a pessoa trabalha no comércio local ou recebe ajuda de Programas do governo.

Não existe indústria de qualquer tipo. Pouco mais de 70% do território roraimense é demarcado como reserva indígena, portanto restam apenas 30%, descontando- se os rios e as terras improdutivas que são muitas, para se cultivar a terra ou para a localização das próprias cidades.

Na única rodovia que existe em direção ao Brasil (liga Boa Vista a Manaus, cerca de 800 km ) existe um trecho de aproximadamente 200 km reserva indígena (Waimiri Atroari) por onde você só passa entre 6:00 da manhã e 6:00 da tarde, nas outras 12 horas a rodovia é fechada pelos índios (com autorização da FUNAI e dos americanos) para que os mesmos não sejam incomodados.

Detalhe: Você não passa se for brasileiro, o acesso é livre aos americanos, europeus e japoneses. Desses 70% de território indígena, diria que em 90% dele ninguém entra sem uma grande burocracia e autorização da FUNAI.

Outro detalhe: americanos entram à hora que quiserem. Se você não tem uma autorização da FUNAI mas tem dos americanos então você pode entrar. A maioria dos índios fala a língua nativa além do inglês ou francês, mas a maioria não sabe falar português. Dizem que é comum na entrada de algumas reservas encontrarem- se hasteadas bandeiras americanas ou inglesas. É comum se encontrar por aqui americano tipo nerdcom cara de quem não quer nada, que veio caçar borboleta e joaninha e catalogá-las, mas no final das contas, pasme, se você quiser montar uma empresa para exportar plantas e frutas típicas como cupuaçu, açaí, camu-camu etc., medicinais ou componentes naturais para fabricação de remédios, pode se preparar para pagar 'royalties' para empresas japonesas e americanas que já patentearam a maioria dos 
produtos típicos da Amazônia...

Por três vezes repeti a seguinte frase após ouvir tais relatos: Os americanos vão acabar tomando a Amazônia.E em todas elas ouvi a mesma resposta em palavras diferentes.. Vou reproduzir a resposta de uma senhora simples que vendia suco e água na rodovia próximo de Mucajaí:

'Irão não minha filha, tu não sabe, mas tudo aqui já é deles, eles comandam tudo, você não entra em lugar nenhum porque eles não deixam. Quando acabar essa guerra aí eles virão pra cá, e vão fazer o que fizeram no Iraque quando determinaram uma faixa para os curdos onde iraquiano não entra, aqui vai ser a mesma coisa'.
 Sinto muito, me perdoe, te amo, sou grato


2

23/03/2011 17h51 - Atualizado em 23/03/2011 18h42

Arnold Schwarzenegger visita o Pará com James Cameron

Artistas conversaram com índios sobre a usina de Belo Monte, em Altamira.
Diretor de 'Avatar' já havia manifestado ser contrário à construção.

Do Globo Natureza, com informações da TV Liberal
Schwarzenegger 2 (Foto: TV Liberal) 
Schwarzenegger e Cameron no aeroporto em Altamira (PA). (Foto: TV Liberal)
mais aqui

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Portal Terra
PETER FUSSY
Direto de Manaus
Leia todo o texto no  Esquerdopata

Após elogios sobre soluções brasileiras para energias renováveis, redução do desmatamento, diminuição da emissão de carbono, remédios genéricos, entre outras, o ex-presidente americano Bill Clinton afirmou neste sábado, em Manaus, que espera a liderança do Brasil na mudança global em direção a um mundo sustentável. "Se eu fosse um político brasileiro hoje, com tudo isso realizado, me perguntaria o que eles querem que façamos mais. Quero que o Brasil lidere o mundo no século 21", afirmou durante o 2º Fórum Mundial de Sustentabilidade.

Por meio da William J. Clinton Foundation, o 42º presidente dos Estados Unidos realiza trabalhos sociais na África, América Latina e Ásia, e visita constantemente países que enfrentam grandes desafios. Com esta bagagem, ele não hesitou em declarar que o Brasil tem reservado um grande papel no cenário global. Segundo ele, a experiência do País pode dar respostas para combater a desigualdade, a instabilidade e a insustentabilidade - os três maiores desafios atuais da humanidade, segundo ele.

No entanto, o Brasil não deve estar sozinho. "Não se pode construir um futuro sustentável sozinho. É preciso convencer seus parceiros, China e EUA, a trabalhar junto nisso", disse. De acordo com Clinton, a China ainda não tem certeza se pode cortar as emissões de carbono e continuar com as mesmas taxas de crescimento a mesma "barreira mental" que impediu um acordo em Copenhagem. O ex-presidente afirmou que apenas quatro países conseguirão cumprir as metas de redução de carbono estabelecidas para 2012: Alemanha, Reino Unido, Suécia e Brasil.

"Todos esses países tiveram menos desigualdade, maior taxa de emprego e maior crescimento do que os EUA nos últimos ano, porque mudaram a forma de produzir e consumir. Vocês podem provar ao mundo que isto é sustentável e altamente lucrativo", disse a uma platéia formada em sua maioria por empresários brasileiros,que faziam intervenções com aplausos ao discurso do ex-presidente.

27.03.2011 | 05h06
Em Manaus, Bill Clinton se diz contra hidrelétricas na Amazônia
"Não tenho paciência para pessoas que criticam e não dão alternativas", disse Clinton
  Folha Online
O ex-presidente Bill Clinton afirmou em Manaus que o Brasil tem que refletir sobre os impactos da construção de grandes hidrelétricas na Amazônia. "Não tenho paciência para pessoas que criticam e não dão alternativas", disse Clinton durante palestra no Fórum de Sustentabilidade de Manaus, nesse sábado (26).

"Qual a alternativa? Vocês precisam de eletricidade e querem preservar a floresta. E 20% do oxigênio mundial vem de vocês. Não é fácil, mas vocês têm que pensar sobre essas coisas, sobre o futuro de seus filhos e netos. É preciso pensar na população indígena, nos animais, nas espécies de plantas que podem ter a cura para doenças."

O ex-presidente, que contou ter se encontrado momentos antes de sua palestra com o cineasta James Cameron, que milita contra a construção de Belo Monte, falou com entusiasmo sobre a geração de energia a partir de lixões. "Se eu pudesse, fechava os aterros sanitários do mundo, tirava o material reciclável e queimava o lixo para transformar em energia."

A geração de energia a partir do lixo faz parte de um programa da fundação Clinton também defendeu o uso de energia solar e eólica e elogiou os esforços da Alemanha, que nos últimos anos se transformou no maior produtor de energia solar do mundo.

O ex-presidente também elogiou o programa brasileiro de etanol e defendeu a redução das tarifas de importação do produto nos EUA. "Vocês produzem etanol de forma mais eficiente do que a gente", disse.

"Espero que o acordo de biocombustíveis assinado com o presidente [Barack Obama] leve a uma redução da tarifa de importação de etanol de cana." Ele lembrou que os ex-presidentes Lula e George W. Bush também assinaram um acordo de biocombustível, mas que este não gerou nenhum resultado. "Espero que agora vocês consigam levar a produção de vocês para a América."

Clinton também elogiou o esforço do Brasil na redução do desmatamento na Amazônia e foi aplaudido ao afirmar esperar que o Brasil lidere o mundo no século 21. "Vocês não imaginam o quanto o resto do mundo depende do sucesso de vocês em conseguir aliar crescimento com sustentabilidade."
Será que ele ao falar dos filhos e netos dos brasileiros se lembrou dos filhos e netos dos que eles bombardeiam sem dó nem piedade? Disse bem quando disse, o resto  do mundo... (ou o que restar?)
 Sinto muito, me perdoe, te amo, sou grato

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24 de março de 2011 às 9:59

As verdadeiras intenções da “Aliança Igualitária”

por Fidel Castro,

Ontem foi um dia longo. Desde o meio-dia acompanhava as peripécias de Obama no Chile, como tinha feito no dia anterior com suas aventuras na cidade do Rio de Janeiro. Essa cidade, em brilhante desafio, tinha derrotado Chicago em sua aspiração a ser sede da Olimpíada de 2016, quando o novo presidente dos Estados Unidos e Prêmio Nobel da Paz parecia um êmulo de Martin Luther King.
Ninguém sabia quando chegaria a Santiago do Chile e o que faria ali um presidente dos Estados Unidos, onde um de seus antecesores havia cometido o doloroso crime de promover a derrubada e a morte física de seu heroico presidente, horríveis torturas e o assassinato de milhares de chilenos.
Ao mesmo tempo, eu tratava de acompanhar as notícias que chegavam da tragédia do Japão e a brutal guerra desencadeada contra a Líbia, enquanto o ilustre visitante proclamava a “Aliança Igualitária” na região do mundo onde a riqueza está pior distribuída.
Entre tantas coisas, me descuidei um pouco e não vi nada do opíparo banquete de centenas de pessoas com as raridades que a natureza dotou os mares, que se fosse realizado em um restaurante de Tóquio, cidade onde se paga até 300 mil dólares por um atum fresco de aleta azul, teriam sido gastos até US$ 10 milhões.
Era muito trabalho para um jovem de minha idade. Escevi uma breve Reflexão e depois dormi longas horas.
Hoje de manhã estava tranquilo. Meu amigo só chegaria a El Salvador depois do meio-dia. Pedi despachos telegráficos, artigos da internet e outros materiais recém-chegados.
Vi, em primeiro lugar, que por minha culpa os despachos telegráficos tinham dado importância ao que eu dissera sobre o cargo de primeiro-secretário do partido, e explicarei isso com a maior brevidade possível. Concentrado na “Aliança Igualitária” de Barack Obama, um assunto de tanta relevância histórica – estou falando sério – nem sequer recordei que no próximo mês terá lugar o Congresso do partido.
Minha atitude com relação ao tema foi elementarmente lógica. Ao compreender a gravidade de minha saúde, fiz o que, a meu juízo, não foi necessário quando tive o doloroso acidente em Santa Clara; depois da queda o tratamento foi duro, mas a vida não estava em perigo.
Quando, porém, escrevi a Proclamação de 31 de julho, era evidente para mim que meu estado de saúde era sumamente crítico.
Retirei-me de imediato de todas as minhas funções públicas, acrescentando algumas instruções para oferecer segurança e tranquilidade à população.
Não era necessária a renúncia, em concreto, de cada um de meus cargos.
A função mais importante para mim era a de primeiro-secretário do partido. Por ideologia e por princípio, em uma etapa revolucionária, corresponde a esse cargo político a máxima autoridade. O outro cargo que eu exercia era o de presidente do Conselho de Estado e de Governo, eleito pela Assembleia Nacional. Para ambos os cargos existia um substituto, e não em virtude de vínculo familiar, que jamais considerei fonte de direito, mas por experiência e méritos.
O grau de Comandante em Chefe foi-me outorgado pela própria luta, uma questão de acaso mais do que de méritos pessoais. A própria Revolução, em etapa posterior, atribuiu corretamente a chefia de todas as instituições armadas ao presidente, uma função que, a meu juízo, deve corresponder à de primeiro-secretário do partido. Entendo que deve ser assim em um país que, como Cuba, tem tido que enfrentar um obstáculo tão considerável como o império criado pelos Estados Unidos.
Transcorreram quase 14 anos desde o último Congresso do partido, anos que coincidiram com o desaparecimento da URSS e do campo socialista, o Período Especial e minha própria doença.
Quando progressiva e parcialmente recuperei a saúde, nem sequer me passou pela cabeça a ideia ou necessidade de proceder ao formalismo de fazer renúncia expressa de nenhum cargo. Aceitei nesse período a honra da eleição como deputado à Assembleia Nacional, que não exigia a presença física, e com a qual podia compartilhar ideias.
Como disponho de mais tempo que nunca para observar, informar-me, e expor determinados pontos de vista, cumprirei modestamente meu dever de lutar pelas ideias que tenho defendido ao longo de minha modesta vida.
Rogo aos leitores que me desculpem pelo tempo gasto nesta explicação, que as circunstâncias mencionadas me obrigaram a dar.
O assunto mais importante, não esqueço, é a insólita aliança entre milionários e famintos que o ilustre presidente dos Estados Unidos propõe.
Os bem informados – aqueles que conhecem, por exemplo, a história deste hemisfério, suas lutas, ou inclusive, somente a do povo de Cuba defendendo a Revolução contra o império que, como o próprio Obama reconhece, tem durado mais tempo que “sua própria existência”–, com segurança se assombrarão com sua proposta.
Sabe-se que o atual presidente é um bom alinhavador de palavras, circunstância que, unida à crise econômica, o crescente desemprego, as perdas de habitações e a morte de soldados norte-americanos nas guerras estúpidas de Bush, o ajudaram a obter a vitória.
Depois de observá-lo bem, não me surpreenderia que fosse o autor do ridículo título com que se batizou a matança na Líbia: “Odisseia do Amanhecer”, que fez tremer o pó dos restos de Homero e dos que contribuíram para idealizar a lenda dos famosos poemas gregos; embora eu admita que talvez o título fosse uma criação dos chefes militares que manejam as milhares de armas nucleares com as quais uma simples ordem do Prêmio Nobel da Paz pode determinar o fim de nossa espécie.
De seu discurso aos brancos, negros, índios, mestiços e não mestiços, crentes e não crentes das Américas, pronunciado no Centro Cultural Palácio de la Moneda, as embaixadas dos Estados Unidos distribuíram cópia fiel em todas as partes, e foi traduzido e divulgado por Chile TV, CNN, e imagino que outras emissoras em outros idiomas.
Foi ao estilo do que pronunciou no primeiro ano de seu mandato, no Cairo, a capital de seu amigo e aliado Hosni Mubarak, cujas dezenas de bilhões de dólares subtraídos ao povo é de se supor que um presidente dos Estados Unidos sabia.
“…O Chile demostrou que não temos por que estar divididos por raças […] ou conflitos étnicos”, assegurou, deste modo o problema americano foi apagado do mapa.
Insiste obsessivamente quase de imediato que “…este maravilhoso lugar onde nos encontramos, a poucos passos de onde o Chile perdeu sua democracia há várias décadas…” Tudo menos pronunciar o golpe de Estado, o assassinato do meticuloso general Schneider, o nome glorioso de Salvador Allende, como se o governo dos Estados Unidos não tivesse que ver em absoluto nada com isso.
O do grande poeta Pablo Neruda, cuja morte o golpe traidor acelerou, foi pronunciado mais de uma vez, nesse caso para afirmar de forma poeticamente bela que nossas “estrelas” primordiais são a “luta” e a “esperança”. Obama ignora que Pablo Neruda era comunista, amigo da Revolução Cubana, grande admirador de Simón Bolivar, que renasce a cada cem anos, e inspirador do Guerrilheiro Heroico Ernesto Guevara?
Fiquei admirado quase desde o início de sua mensagem, com os profundos conhecimentos históricos de Barack Obama. Algum assessor irresponsável se esqueceu de explicar-lhe que Neruda era militante do Partido Comunista do Chile. Depois de outros parágrafos sem transcendência, reconhece que: “Sei que não sou o primeiro presidente dos Estados Unidos a prometer um novo espírito de cooperação com nossos vizinhos latino-americanos. Sei que às vezes, os Estados Unidos não têm dado suficiente importância a esta região.”
“…A América Latina não é o velho estereótipo de uma região em conflito perpétuo nem prisioneira por ciclos intermináveis de pobreza.”
“Na Colômbia, grandes sacrifícios por cidadãos e forças da segurança têm restaurado um nível de segurança que não se via desde há décadas”. Ali jamais houve narcotráfico, paramilitares nem cemitérios clandestinos.
Em seu discurso a classe operária não existe, nem camponeses sem terras, tampoco os analfabetos, a mortalidade infantil ou materna, os que perdem a visão, ou são vítimas de parasitas como o mal de Chagas ou de doenças bacterianas como o cólera.
“Desde Guadalajara até Santiago e São Paulo, uma classe média está exigindo mais de si mesma e mais de seu governo”, expressa.
“Quando um golpe de Estado em Honduras ameaçou o progresso democrático, os países do hemisfério invocaram unanimemente a Carta Democrática Interamericana, o que ajudou a assentar as bases do retorno ao Estado de direito.”
A verdadeira razão do maravilhoso discurso de Obama se explica de forma indiscutível no meio da sua mensagem e com as suas próprias palavras: “A América Latina só vai se tornar mais importante para os Estados Unidos, especialmente para nossa economia. […] Compramos mais de seus produtos e serviços que nenhum outro país, e investimos mais nesta região que nenhum outro país. […] nós exportamos mais de três vezes à América Latina do que o que exportamos para a China. Nossas exportações para esta região… aumentam mais rápido do que nossas exportações para o resto do mundo…”. Pode-se ocasionalmente deduzir disto que “quanto mais próspera seja a América Latina, mais prósperos serão os Estados Unidos.”
Obama dedica mais adiante insípidas palavras aos fatos reais:
“Mas sejamos francos e também admitamos […] que o progresso do continente americano não é suficientemente rápido. Não para os milhões que sofrem a injustiça da extrema pobreza. Não para as crianças nos bairros e favelas, que só querem as mesmas oportunidades que têm os demais.”
“O poder político e econômico com demasiada frequência está concentrado nas mãos de poucos, em vez de servir à maioria”, expressou textualmente.
“Não somos a primeira geração que enfrenta esses desafios. Há exatamente 50 anos, o presidente John F. Kennedy propôs uma ambiciosa Aliança para o Progresso.”
“O desafio diante do presidente Kennedy persiste: ‘construir um hemisfério em que todos [os povos] possam ter a esperança de um nível de vida apropriado, em que todos possam viver sua vida com dignidade e liberdade’.”
É incrível que venha agora com essa história tão tosca que constitui um insulto à inteligência humana.
Não lhe resta mais remédio que mencionar entre as grandes calamidades um problema que se origina no colossal mercado dos Estados Unidos e com as armas homicidas desse país: “Os bandos de criminosos e narcotraficantes não são apenas uma ameaça contra a segurança dos cidadãos. São uma ameaça contra o desenvolvimento, porque afugentam o investimento de que a economia necessita para prosperar. E são uma ameaça direta contra a democracia porque alentam a corrupção que solapa as instituições por dentro”.
Mais adiante acrescenta relutantemente: “Mas nunca eliminaremos o atrativo dos cartéis e bandos a não ser que também enfrentemos as forças sociais e econômicas que alimentam a criminalidade. Necessitamos chegar aos jovens vulneráveis antes que recorram às drogas e ao crime”.
“Como presidente, tenho deixado claro que nos Estados Unidos aceitamos nossa responsabilidade pela violência gerada pelas drogas. A demanda de drogas, incluída a dos Estados Unidos, impulsiona esta crise. Por isso formulamos uma nova estratégia para o controle das drogas que está centrado em reduzir a demanda de drogas por meio da educação, prevenção e tratamento.”
O que ele não diz é que em Honduras 76 pessoas em cada 100 mil habitantes morrem por causa da violência, 19 vezes mais do que em Cuba, onde praticamente, apesar da proximidade dos Estados Unidos, tal problema quase não existe.
Depois de umas quantas bobagens do tipo, sobre as armas direcionadas ao México, que estão confiscando, um Acordo Transpacífico, o Banco Interamericano de Desenvolvimento, com o qual diz que se esmeram em aumentar o “Fundo de Crescimento com Microfinanciamento para as Américas” e prometer a criação de novas “Vias à Prosperidade” e outros termos altissonantes que pronuncia em inglês e espanhol, volta a suas peregrinas promessas de unidade hemisférica e trata de impressionar os ouvintes com os riscos das mudanças climáticas.
Obama acrescenta: “E se alguém duvida da urgência das mudanças climáticas, basta que olhem dentro do continente americano, desde as fortes tormentas do Caribe até o derretimento das geleiras nos Andes e a perda de bosques e terras de cultivo em toda a região”. Sem o valor de reconhecer que seu país é o máximo responsável por essa tragédia.
Explica que se orgulha de anunciar que “…os Estados Unidos estão trabalhando com sócios na região, entre eles o setor privado, para aumentar em 100 mil o número de estudantes dos Estados Unidos na América Latina e em 100 mil o número de estudantes da América Latina que estudam nos Estados Unidos”. Já se sabe o que custa estudar Medicina ou outra carreira nesse país e o roubo descarado de cérebros que os Estados Unidos praticam.
Todo o seu palavreado para terminar com uma loa à OEA que Roa qualificou como “Ministério Ianque das Colônias”, quando, em memorável denúncia de nossa pátria nas Nações Unidas, informou que o governo dos Estados Unidos tinha atacado nosso território em 15 de abril de 1961 com bombardeiros B-26 pintados com insígnias cubanas; um fato desavergonhado que dentro de 23 dias completará 50 anos.
Dessa forma acreditou que tudo estava totalmente pronto para proclamar o direito a subverter a ordem em nosso país.
Confessa heroicamente que estão “permitindo que os estadunidenses enviem remessas para dar certa esperança econômica às pessoas em Cuba, como também mais independência das autoridades.”
“…continuaremos buscando maneiras de aumentar a independência do povo cubano, que tem direito à mesma liberdade que todos os demais países neste hemisfério.”
Em seguida, reconhece que o bloqueio prejudica Cuba, priva a economia de recursos. Por que não reconhece que as intenções de Eisenhower e o objetivo declarado dos Estados Unidos quando o aplicou era render pela fome o povo de Cuba?
Por que se mantém? A quantas centenas de bilhões de dólares ascende a indenização que os Estados Unidos devem pagar a nosso país? Por que mantêm na prisão os cinco heróis antiterroristas cubanos? Por que não se aplica a Lei de Ajuste a todos os latino-americanos, em vez de permitir que milhares deles morram ou fiquem feridos na fronteira imposta ao país do qual foi arrebatada mais da metade do seu território?
Rogo ao presidente dos Estados Unidos que me escuse a franqueza.
Não abrigo sentimentos hostis para com ele ou seu povo.
Cumpro o dever de expor o que penso de sua “Aliança Igualitária”.
Os Estados Unidos nada ganharão ao criar e estimular o ofício de mercenários. Posso asegurar-lhe que os melhores e mais preparados jovens de nosso país graduados na Universidade de Ciências Informáticas conhecem muito mais de Internet e computação do que o Prêmio Nobel e presidente dos Estados Unidos.
Fidel Castro Ruz
22 de março de 2011, 21h17
Fonte: Cubadebate
Tradução da Redação do Vermelho, via VIOMUNDO

THE OBAMA DECEPTION

SINTO MUITO ME PERDOE TE AMO SOU GRATO


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DILMA, O EMBUSTE - OITO ANOS DE INDEPENDÊNCIA JOGADOS FORA
Laerte Braga

As declarações da embaixadora brasileira na Comissão de Direitos Humanos da ONU, em Genebra, justificando o voto vergonhoso do Brasil a propósito do tema em relação ao Irã jogam foram os oito anos de política externa independente que Lula construiu com Celso Amorim e transformam o nosso País na Colômbia preferida dos EUA na América Latina.

Deixamos de ser protagonistas e viramos coadjuvantes, carregadores de pastas dos donos.

Dilma Roussef é um embuste, um caso claro de estelionato eleitoral. Ludibriou a Lula e aos brasileiros que acreditaram em suas palavras durante a campanha eleitoral.

O levante popular no Egito contra a ditadura de Hosni Mubarak, aliado dos EUA e de Israel produziu uma violenta reação dos Estados Unidos, países da Europa e Israel no sentido de evitar que os povos árabes alcancem a democracia, já que os levantes se estendem a outros países onde os ditadores são aliados dos EUA.

O Irã e a Turquia são os únicos países de maioria muçulmana onde existe democracia. O governo turco, na quinta-fera, se viu na contingência de ceder às pressões da OTAN – organização terrorista que alia EUA e Europa Ocidental.

Os bombardeios aéreos contra a Líbia são um crime contra a humanidade, violam todos os preceitos e princípios de direitos humanos, matam civis e na prática nem se preocupam com eles, mas com o petróleo. Sem levar em conta que Gaddafi era aliado dos EUA, dos europeus, financiou as campanhas de Obama e Sarkozy, o que torna visível que a ação é queima de arquivo.

Que tipo de sanção o funcionário destacado para o Ministério das Relações Exteriores do Brasil, Anthony Patriot vai recomendar à embaixadora Maria Nazareth Azevedo contra o campo de concentração de Guantánamo (que o próprio Obama disse que fecharia e não o fez, não governa nada, é apenas garoto propaganda do terrorismo)?

Ou contra o massacre constante de palestinos por Israel, o roubo de terras, de água, as prisões indiscriminadas e torturas, estupros de mulheres palestinas? A violência contra os revoltosos no Bahrein, no Iêmen, cujos ditadores são aliados dos EUA e de Israel?

Que tipo de atitude, por exemplo, contra a prisão injustificada de Cesare Battisti no Brasil, em manobra vergonhosa da Suprema Corte atendendo a um governante acusado de pedofilia, o de Silvio Berlusconi? Será que porque é ungido pelo papa Bento XVI e as suásticas que desfraldam em todos cantos do Vaticano pos João XXIII? Vai vigorar o escandaloso acordo firmado entre o presidente do STJ – sionista ligado a grupos políticos de Israel – e o Banco Mundial, que submete a Justiça brasileira aos princípios dos donos?

Os bombardeios de alvos civis no Afeganistão e os constantes pedidos de desculpas de generais norte-americanos por falha nas tais bombas de alta precisão?

Os milhões de mortos no Iraque?

Marco Aurélio Garcia está fazendo o que no governo de Dilma? Foi assessor de política externa de Lula oito anos e agora vai referendar essa postura submissa do governo brasileiro?

Observadores internacionais, inclusive da própria ONU, foram unânimes em atestar que a reeleição de Ahmed Amadinejad foi limpa, cristalina, vontade do povo iraniano e que os protestos foram conduzidos de fora para dentro a partir de grupos econômicos e de uma seita criada como braço dos serviços de inteligência dos EUA, a Baha’i? A sede, aliás, é no território norte-americano e nunca na história da falácia religiosa usada como instrumento político se produziu algo tão confuso em matéria de crença.

Dilma começa a disputar com a Colômbia o direito de ser a menina dos olhos dos EUA na América Latina. Joga fora oito anos de independência e como disse a embaixadora Maria Nazareth Azevedo em entrevista à mídia brasileira, “a política externa mudou”.

O País voltou a ser uma república de bananas, a mudança é essa.

Vinte e dois membros do Conselho votaram a favor da resolução apresentada pela Suécia (país que fabrica escândalos sexuais para tentar entregar Júlio Assange – fundador do WIKILEAKS – aos EUA). Sete países votaram contra e catorze se abstiveram.

A resolução que pede que os direitos humanos no Irã sejam objeto de investigação se insere na reação norte-americana/israelense – a Europa Ocidental é adereço, até a Alemanha já percebeu isso e está tirando o time de campo – de por um fim às revoltas nos países árabes, criar simulacros de democracia e manter o controle do petróleo e as políticas genocidas de Israel contra o povo palestino.
A chamada nova ordem política e econômica mundial, a globalização, se impõe pela boçalidade e no caso de Dilma nem isso foi necessário, bastou um festival de palhaçadas de Barack Obama num final de semana no Brasil.

Estamos com a cara da Colômbia, principal – até o voto do Brasil – colônia norte-americana na América Latina.

A mídia, como sempre, silente sobre os fatos e pródiga nas mentiras e distorções. Num programa no canal GLOBONEWS na quinta-feira, horário das 12 horas mais ou menos, ao perguntar a dois “especialistas” sobre a “guerra da Líbia”, a apresentadora cometeu um ato falho que dá a exata dimensão dessa farsa midiática – “eu gostaria de ouvir dos senhores se vamos ganhar a guerra?” –. Ato contínuo tentou corrigir-se, mas já havia dito.

Mais de cem civis já morreram nos bombardeios de “alta precisão”, cerca de mil estão feridos e os rebeldes líbios já massacraram centenas de adeptos de Gaddafi.

O que conta é o petróleo, apenas o petróleo, nada além do petróleo.

O voto brasileiro e a declaração da embaixadora sobre a “mudança da política externa brasileira” são suficientes para caracterizar a essência submissa do governo Dilma Roussef e torna possível prever o que vem por aí em outros setores – está vindo aliás.

Nem a ressurreição das patrulhas ideológicas de parte – a que está colada em cargos públicos – do PT, suposto partido da presidente, servirá para impedir que se perceba que Dilma Roussef é um caso típico de estelionato eleitoral.

E vai por aí, desde um milhão e trezentos mil reais para o blog de Maria Betânia, a um voto que não deixa dúvidas sobre que país será a principal base de operações dos EUA na América Latina.

O Brasil.

É como disse Ivan Pinheiro ao definir o voto de seu partido, o PCB, diante do dilema Dilma e Serra. “É com Dilma nas urnas, contra Dilma nas ruas”.

O Brasil começa a andar para trás e o voto em Genebra é a prova cabal dessa marcha determinada por Washington.

A propósito, tão preocupada com os direitos humanos, a presidente poderia mandar saber das condições em que se encontra preso o soldado Bradley Manning, nos EUA, acusado de ter entregue documentos secretos do Pentágono ao WIKILEAKS. Até obrigado a dormir nu o prisioneiro já foi obrigado, fato que motivou protestos no próprio senado daquela organização terrorista. EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A.

O voto do Brasil significa que o País está tentando comprar ações da empresa.
THE OBAMA DECEPTION

SINTO MUITO ME PERDOE TE AMO SOU GRATO

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