O QUE NÃO SABEMOS NÃO EXISTE.
"Quando Creonte lhe diz “tu és a única, em Tebas, a defender tais opiniões”, Antígona responde com grande lucidez:
"-TODOS OS QUE ME OUVEM OUSARIAM CONCORDAR COMIGO SE O MEDO NÃO LHES FECHASSE A BOCA."
Pensar sempre foi considerado conspiração. Este blogue é parte do inadiável processo de novas escolhas na minha permanente ressonante infinita faxina espiritual. Nosso mundo é o que supomos conhecer, bendita Internet. Perceber e compreender faxinando os programas de jogos de memórias escravagistas que estão milenarmente sabotando a sanidade de nossas existências é a nossa única saída... Nada, religião alguma, lei alguma substituirá a consciente responsabilidade (100%) dos julgamentos, escolhas e decisões de cada um de nós. Ninguém virá nos salvar da escravidão... Só podemos escolher entre o medo catabólico e a gratidão anabólica ao afeto incondicional. Onde há amor não há perdão. A verdadeira maravilhosa revolução é intrapessoal, urgente e intransferível. Nós somos os deuses amorosos pelos quais temos esperado. Somos almas divinas e perfeitas. Mantenhamo-nos na vibração da fé no afeto incondicional, todos os espíritos corações e mentes estamos interconectados na Teia Cósmica.
"O SISTEMA" É PSICOPÁTICO, ALIENÍGENA, INUMANO, MISÓGINO, PEDÓFILO, ANTROPOFAGICAMENTE CORRUPTO E ESCRAVISTA POR NATUREZA. SÃO "DIABÓLICOS". TODAS AS UTOPIAS HUMANITÁRIAS SÃO CONCESSÕES TÁTICAS DENTRO DA MILENAR ESTRATÉGIA ESCRAVAGISTA.
Divindade, pai, mãe, filho em um...Se eu, minha família, meus parentes e ancestrais lhe ofendemos, à sua família, parentes e ancestrais em pensamentos, palavras, atos e ações do início da nossa criação até o presente, nós pedimos seu perdão... Deixe isto limPar, purificar, libertar, cortar todas as recordações, bloqueios, energias e vibrações negativas e transmute estas energias indesejáveis em pura luz... Assim está feito.
http://www.artmajeur.com/aldoluiz/
Em tempo; amanajé ré significa mensageiro amigo em tupi guarani.

Compartilhemos

Share |

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Notícias da casa grande e senzala a caminho da "Guantanamo planetária".



Jovem Juan: Tudo deu errado

 
A morte de Juan Marques, menino de 11 anos que estava desaparecido desde o final de junho, mobilizou toda opinião pública, mas parece que nossas autoridades não perceberam o problema. Talvez pelo fato de ele ter nascido na Baixada Fluminense, ser morador de periferia e negro, fecharam os olhos para seu caso.

Para Juan, tudo deu errado. A polícia começou a investigar dez dias depois do seu desaparecimento. O irmão foi acusado de ser marginal pela polícia e estava num leito de hospital algemado junto com outros bandidos, sendo tratado como tal e somente solto por ordem judicial desfazendo a primeira mentira lançada pela polícia.

Enquanto isso, o delegado não movia uma palha sequer para mostrar serviço. Somente quando a imprensa entrou no caso a ficha caiu. É bom destacar o apoio da Comissão de direitos humanos da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), por meio dela a família de Juan conseguiu proteção pela certeza de ser a próxima vítima.

A chefe da polícia civil, Marta Rocha, não responsabilizou a corporação pela demora, fez vista grossa para o caso. Idêntico foi o silêncio do Comandante geral da PM, Mário Sergio Duarte, e do Secretário de segurança José Mariano Beltrame. O Governador Sérgio Cabral, esse então deixou a desejar e muito.

Por fim, como já era de se esperar, Juan foi encontrado morto, jogado num rio podre e como pobre. Desgraçado até depois da morte, uma perita confundiu o seu corpo afirmando que era de uma menina.

Ele está dentro daquele perfil de morador de periferia: negro, pobre e favelado. Sustenta aquilo que as Nações Unidas relataram há muito tempo: o assassinato de jovens, e em sua maioria negros. Essa afirmação tem somente um nome: Extermínio.

O documentário de Carlos Pozzato, intitulado Entre muros e Favelas, nos mostra como é a relação entre a policia e os moradores de favelas e como são tratados pelas nossas autoridades. Este documentário encontra-se no youtube.

Se a criança fosse de classe média com certeza haveria uma organização e sairiam pelas ruas da zona sul pedindo justiça e paz, mas como não é ela está muito mais preocupada com suas vaidades e privilégios.

Juan não será o último, muitos iguais a ele, infelizmente, devem morrer pelas mesmas circunstâncias de maneira tão estúpida e selvagem.

O quê será da família de Juan agora? Vai viver sem rumo? Não terá mais referências de si mesma, trocando de nomes e lugares?

Exigimos muito mais que somente a justiça, queremos que o Estado cumpra com o seu dever de punir severamente esses marginais travestidos de Polícia Militar (PM) e a corporação faça pelo menos um pedido de desculpas publicamente.

A Juan, somente desejamos que descanse em paz!

(*) Fabio Nogueira é coordenador de núcleo de pré-vestibular comunitário e militante da educafro.

SINTO MUITO ME PERDOE TE AMO SOU GRATO

Nenhum comentário:

Related Posts with Thumbnails